Bateria da Estrela do 3° Milênio abre vagas para 12° edição da escola de formação de ritmistas

Publicado por Rota do Samba em

Bateria da Estrela do 3° Milênio abre vagas para 12° edição da escola de formação de ritmistas

A “Pegada da Coruja” iniciará a partir de 8 de julho a escolinha de bateria.  As aulas acontecem no Calçadão Cultural do Grajaú, à rua José Antunes Cerdeira, 71, Parque América, das 17h até as 19h. Os interessados devem ter no mínimo12 anos.

As inscrições são gratuitas e online no endereço: bit.ly/bateriapdc e dúvidas e informações pelo WhatsApp 9.7039-9554.

Seu coração quase sai do peito quando você vê a bateria entrar na Avenida? Mal pode imaginar a sensação que é fazer parte do “coração de uma escola de samba”. Se você tem esse sonho, vontade ou curiosidade ele pode se tornar realidade. A escola de samba Estrela do 3° Milênio vai iniciar a 12° escolinha de formação de ritmistas para quem já tem experiência com percussão ou não.  “É uma oportunidade para aprimorar ou aprender conhecimentos musicais e dominar um instrumento. Todos os anos os alunos que se destacam são absorvidos para a bateria oficial”, explica o mestre da bateria Diego Silva, que segue para seu 11° ano a frente da Pegada da Coruja.

Há 10 anos o mestre Diego dirige a batucada da Milênio e vai coordenar a 12° edição da escolinha junto com seus nove diretores. As aulas incluem os seguintes naipes: cuíca, agogô, timbal, chocalho, tamborim, caixa, repenique e os surdos de 1°, 2°e 3°. O projeto tem em média mais de 20% de aprovação de alunos inscritos para fazerem parte da bateria oficial da escola.

“Se tem uma coisa que todo mundo deveria fazer pelo menos uma vez na vida é desfilar na bateria de uma escola de samba. É uma das melhores sensações que alguém pode sentir. É uma emoção inexplicável”, afirma a diretora Thalita Oliveira, que há 5 anos está Na Bateria E Ministrará As Aulas De Agogô.

Mestre Diego Silva

Músico prodígio, Diego Silva foi o escolhido para assumir a bateria Pegada da Coruja no dia do desfile oficial em 2008 no Carnaval “Feijoada, das sobras ao prato principal”, ano em que a escola foi campeã do extinto grupo II da Uesp, atual grupo de Acesso II. O jovem ritmista assumiu a responsabilidade de coordenar a bateria e ainda tocar repinique, seu principal instrumento. Mesmo com tantos desafios em sua estreia conquistou a nota máxima e, desde então, permaneceu no cargo e fez história. “Fui crescendo e evoluindo junto com meus diretores e ritmistas. Hoje a Pegada da Coruja tem a minha cara e todos os anos aproveitamos a escolinha para nos reciclar”, afirma Diego.

Além de dominar o repinique, instrumento conhecido por dar o tom do ritmo ou, na linguagem dos batuqueiros, é o que “chama” a bateria para iniciar o som, Diego também toca outros naipes como surdos, caixa, chocalho, timbal e tamborim. O mestre conta com nove diretores para ajudá-lo na coordenação dos músicos.

Conheceu a percussão aos 8 anos através de um primo que tinha um grupo de pagode e Diego frequentava os ensaios e durante as pausas ele ficava “batucando” nos instrumentos. No ensino médio, participou de aulas de percussão ministradas pela ONG Bascri, onde anos depois se tornaria professor. Aos 15 anos decidiu aperfeiçoar suas técnicas e fez aulas no Souza Lima e também com o percussionista, Jorginho Marques, que foi quem o levou para a Estrela do 3° Milênio onde tocou surdo, caixa e repenique. Desfilou dois anos como ritmista e depois assumiu a direção do ritmo. Hoje Jorginho é seu diretor de timbal na Pegada da Coruja.  Diego é formado em Engenharia de Controle e Automação e atua nas duas carreiras.

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Assessoria de imprensa Estrela do 3° Milênio
Lara Schulze

 


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