2010 – Unidos da Tamandaré – Guará – Sinopse

Publicado por Rota do Samba em

G.R.C.E.S. UNIDOS DA TAMANDARÉ  CARNAVAL 2011

  SINOPSE DO ENREDO 2010

ENREDO: UNIDOS DA TAMANDARÉ APRESENTA: UMA VIAGEM FANTASTICA NA HISTÓRIA DO CIRCUS

ADMINISTRAÇÃO: LENA BARBOSA E SANTIAGO PUENTES

COMISSÃO DE CARNAVAL

INTRODUÇÃO:
Nos meus tempos de criança a magia do circo invadia minha mente, numa saborosa viagem pelos encantos dessa arte circense, de carrocinhas de pipocas, algodão doce e grandes pirulitos, até as grandes exibições dos artistas inigualáveis. Vamos viajar por esta história fantástica de um mundo mágico e fascinante.
O Locutor apresenta: “Respeitável publico… e com vocês… Unidos da Tamandaré e a grande viagem na história do CIRCO!”

SINOPSE:

Respeitável público começa agora a grande viagem pela história de um dos maiores espetáculos da Terra: O Circo. Crianças e adultos ficam encantados com esse grande show, que apesar de ser milenar, até hoje atrai muita gente, arte que encantou Imperadores, Faraós e Reis. Hoje encanta multidões.

A origem da arte circense:

Acredita-se que origem da arte circense deu-se na China, onde foram descobertas pinturas rupestres de cerca de 5mil anos, tendo acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Os chineses usavam essas acrobacias para desenvolverem as técnicas dos seus guerreiros. Na Dinastia Han, no reinado do imperador Wu Di, eram feitas apresentações para homenagear os visitantes estrangeiros, o imperador então determinou que essas apresentações aconteceriam todo ano no Festival da Primeira Lua.

No Egito também foram encontradas pinturas rupestres nas pirâmides como também foi onde surgiu a profissão de domadores de animais, que se exibiam aos Faraós que adoravam exibir animais ferozes em seus desfiles militares, 2000 a.C.

Povos que formaram o circo:

O circo nasceu na Roma antiga, naquela época consistia em uma área dividida em pista, arquibancada e cavalarias, onde ocorriam corridas de cavalos, combate de gladiadores, brigas entre homens e animais e duelos entre bichos. Foi o grande berço das exibições, por isso o local recebeu o nome Circus que quer dizer “Lugar onde competições acontecem”.
Em 40 a C. foi construída em Roma uma arena chamada Coliseu para apresentação de excentricidades, como animais exóticos e engolidores de fogo. Ele foi concluído em 90 d C. e tinha capacidade para 100 mil espectadores. Porém com a perseguição aos cristãos, o local passou a sediar espetáculos sangrentos, em que homens eram lançados vivos as feras. Isto diminuiu o interesse pela arte circense, mas mesmo assim, grupo de artistas mambembes continuaram se exibindo em mercados e praças.

Na Índia, há milhares de anos números de contorção e saltos fazem parte de espetáculos sagrados, a sagrada magia dos encantadores de cobra, como também a dança, musica e canto.

Na Grécia, as paradas e os números de força eram modalidades olímpicas e os Sátiros, os primeiros palhaços, já faziam o povo gargalhar.

E aí o Circo se moderniza…
O primeiro circo europeu moderno, o Astley´s Anphytheatre, foi inaugurado em Londres por volta de 1770 por Philip Astley, um oficial inglês da cavalaria britânica. O Circo de Astley tinha um picadeiro com uma espécie de arquibancada perto. Construiu um anfiteatro suntuoso e fixo, pois ficaria permanentemente no mesmo lugar. Organizou um espetáculo eqüestre, com rigor e estrutura militares, mas percebeu que para segurar o público teria que reunir outras atrações e juntou saltimbancos, equilibristas, saltadores e palhaços. O palhaço não sabia montar, entrava no picadeiro ao contrário, caia do cavalo, subia de um lado, caia do outro, passava por baixo do cavalo. Como fazia muito sucesso, começaram a desenvolver novas situações. Ao longo dos anos, Astley acrescentou dança com laços e malabarismo. Este primeiro circo funcionava como um quartel, o uniforme o rufar dos tambores, as vozes de comando para execução dos números de risco. O próprio Astley dirigia e apresentava o espetáculo, criando assim a figura do mestre de cerimônias, o narrador e locutor era a voz da emoção nas exibições. E em 50 anos houve um rápido desenvolvimento do circo no mundo.

 E o Circo chega ao Brasil…
O circo moderno só chegou ao Brasil a partir de 1830, nasceu juntamente com a imigração dos povos ciganos, vindos da Europa, pois foram eles que nos apresentaram as artes circenses. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluía-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos, destreza inigualável. Há relatos que eles usavam tendas e nas festas sacras, havia bagunça, bebedeiras e exibições artísticas, incluindo teatro de bonecos. Eles viajavam de cidade em cidade e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa. O circo com suas características, em geral itinerantes, existe no Brasil a partir do fim do séc. XIX. Desembarcavam em um porto importante, faziam seu espetáculo e partiam para outras cidades, descendo pelo litoral até o Rio da Prata, indo para Buenos Aires. Instalando-se na periferia das grandes cidades e voltado para as classes populares, sua modernização não se deu em termos de espaço e equipamentos. Investe no elemento humano, suas destrezas, habilidades e criatividade. Mas pouco a pouco o nosso circo foi tomando um rumo próprio e isso é constatado, principalmente, na figura do nosso palhaço.
O palhaço brasileiro “tropicalizou” algumas atrações. O palhaço brasileiro falava muito ao contrário do europeu que era mais mímico. Era mais conquistador e malandro, um seresteiro, tocador de violão, com um humor mais picante, irreverência típica do povo brasileiro.

E com essa inigualável alegria do povo brasileiro é que a Unidos da Tamandaré arma sua lona azul e branca e vem apresentar “CIRCUS” no maior espetáculo da Terra, o nosso CARNAVAL.
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Comissão de Carnaval


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