Em Cima da Hora anuncia novo 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira

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Em Cima da Hora anuncia novo 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira

Em Cima da Hora_Logo enredo 2016

Cintya Santos e Rodrigo França defenderão pavilhão em 2016.

A Em Cima da Hora, escola que desfilará em 2016 pelo Grupo de Acesso B do Rio de Janeiro, contratou um casal bem avaliado pela crítica para defender seu pavilhão azul e branco: Cintya Santos e Rodrigo França buscarão todas as notas dez no próximo desfile, na Estrada Intendente Magalhães.

Rodrigo acumula grande experiência no bailado: iniciou como mestre-sala mirim, mas oficialmente, foi em 2006 que ficou conhecido, dançando como terceiro da Unidos do Porto da Pedra. Nos últimos seis anos, defende a bandeira do Tigre de São Gonçalo como segundo. Além disso, também é segundo mestre-sala da União da Ilha.

Cintya Santos, par de Rodrigo na Porto da Pedra, também é experiente e  vem despontando, junto com seu mestre-sala, aplausos importantes pela vermelha e branca. Ambos prometem ensaiar muito para buscar a nota máxima pela Em Cima da Hora.

Equipe de Carnaval quer levar escola de volta à Série A

Além da contratação do novo 1º casal, Cintya e Rodrigo, a direção da Em Cima da Hora, formada por Júnior Santos, Alvinho, Bira e Allan Ferreira, uniu forças para a contratação de profissionais que possam ajudar a agremiação de Cavalcanti a voltar para a Série A. Os carnavalescos Alexandre Rangel e Raphael Torres já trabalham firme no desenvolvimento do enredo “Na rota das especiarias: o leva e traz de cheiros, as surpresas da nova terra”, supervisionados pelos diretores de Carnaval André Luis, Álvaro Lopes e Marcelo Silveira.

Enquanto isso, mestre Novato cuida de todos os detalhes para manter a qualidade da bateria da azul e branca, que continuará tendo à frente de seus ritmistas a rainha Ângela Santos. Na direção de Harmonia, a escola aposta em Leonardo Borges. Todos serão embalados, em 2016, pela voz do intérprete Niu Souza. Em breve, a Em Cima da Hora confirmará o profissional que cuidará do quesito comissão de frente.

Em Cima da Hora_equipe 2016

Equipe 2016 Em Cima da Hora: Raphael Torres, carnavalesco; Cinthia Santos e Rodrigo França,1º casal; Niu Souza, intérprete; Alexandre Rangel, carnavalesco; Mestre Novato; e Leonardo Borges, diretor de Harmonia.
Foto: Divulgação

Logomarca do enredo. Imagem: Divulgação

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Sinopse do enredo de 2016 da Em Cima da Hora

Tema: “Na rota das especiarias: o leva e traz de cheiros, as surpresas da nova terra”

Crenças e costumes

O Egito antigo construiu uma sociedade extremamente religiosa que determinou práticas culturais e sociais, sendo uma delas a crença na imortalidade.  Acreditava-se que, após a morte, a alma comparecia ao tribunal do deus Osíris para o julgamento pelos seus atos em vida. Inocentada, a alma poderia voltar a ocupar seu corpo se o mesmo tivesse condições de recebê-la. Para isso, o corpo precisava ser embalsamado com especiarias perfumadas e bandagens de linho branco, o que para os antigos egípcios era um ritual sagrado. Assim, os faraós tinham a esperança de que os espíritos voltassem para retomar seus corpos e terem a vida eterna após a morte.

A saga no Oriente

As especiarias do Oriente eram valiosas, estavam longes e demoravam para chegar às mesas ocidentais. Por séculos, os árabes haviam sido os donos absolutos desse comércio, mantendo segredo sobre suas rotas. A partir do século XII, Veneza foi entrando no cenário mercantil com Gênova. Com boa estratégia comercial e grande apreço ao luxo, aos poucos estabeleceu parceria com os árabes. Os países europeus que quisessem comprar especiarias tinham que recorrer aos comerciantes italianos, que possuíam o monopólio desses produtos.

No século XV, aquele ir e vir de mercadores tornou-se difícil, pois os turcos otomanos tinham fechado as rotas comerciais. No mar, complicaram a vida dos árabes afundando seus navios, e estes perderam, de vez, o domínio do Mediterrâneo fazendo com que novas rotas fossem descobertas. Quando se tratava de mares desconhecidos era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Os portugueses tinham uma frota embicada para o Atlântico e conhecimentos náuticos suficientes para empreitada rumo ao Oriente.

Em busca dos tesouros

As riquezas do Oriente cintilavam nos sonhos europeus. Numa das maiores aventuras empreendidas na era moderna, os portugueses se lançaram aos mares abrindo caminhos até elas. Riquezas significavam as mais desejadas especiarias – indispensáveis para conservar os alimentos – e ainda marfim, escravos, ouro, pedras preciosas, sedas, pau-brasil e outros bens apreciados pelos ocidentais. Costeando a África alcançariam a Índia, marco da saga que se desenrolaria pelos mares, onde terras seriam descobertas.

As viagens pelo Atlântico fariam do século XVI a fabulosa era dos descobrimentos, com a revelação de um extenso continente revestido de florestas, gente nua e avermelhada integrada às matas e aos bichos e outras incríveis surpresas que enriqueceriam os portugueses.

Desenvolvimento, pesquisa e texto: carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel

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Rodrigo Trindade
Assessoria de imprensa

Categorias: Destaque

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